De advertências médicas à indicações de melhor filme

Estreio o Filmes de Mochila com ‘127 horas’, a história real de sobrevivência do alpinista norte-americano Aron Ralston, interpretado por James Franco. A película é escrita e dirigida por Danny Boyle, cineasta conhecido por seu trabalho em ‘Quem quer ser um milionário?’.

O filme trata dos anseios por adrenalina, os riscos dos desafios radicais, do preparo e resistência necessários para enfrentar situações extremas. Doses certeiras de tensão, coragem e resiliência.

Hora de partir: Grand Canyon, aí vamos nós. Engajado pela liberdade e movimento, Aron é alheio aos riscos e depara-se caído em uma fenda, com o braço preso por uma rocha que desliza sobre si. Cronômetro: cinco dias para sobreviver ou desvanecer, esquecido e engolido pela própria ânsia de viver.

Respire, respire… Ou roa as unhas de uma vez

Habilidoso e munido com equipamentos na mochila, ele tenta de todas as formas escapar. Já sem comida e água, intensas alucinações e lampejos passam a ser sua companhia.

Despojar-se do braço semi-vivo passa a ser uma opção – e é aí que entram as advertências de alguns médicos australianos, após receberem pacientes surtados por conta das cenas de mutilação, das quais o diretor não poupa em detalhes. O mesmo ocorreu em outras sessões do globo. Danny teve de pedir desculpas – e você, está pronto para tocar o filme?

Verdadeiro valor às nuances e laços sanguíneos. Uma mochila bem equipada. Cada gota d’água – verás a profundidade de um copo com o líquido que vivifica. Dos proveitos da liberdade, mas também das raízes da precaução. Além: para quem quiser mais detalhes sobre as façanhas do Aron, há um livro (homônimo), escrito por ele mesmo – que tal?

“Não há força mais poderosa do que a vontade de viver”.

Nota: 4,25/5

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